Pets no Brasil: Um Retrato Atual

O mercado pet no Brasil está em plena ascensão, refletindo o amor profundo dos brasileiros por seus animais de estimação. Uma pesquisa realizada pela BARE International revela dados surpreendentes sobre como os pets estão integrados ao cotidiano das famílias, desde nomes humanizados até presentes no Natal. Confira os destaques e descubra como os brasileiros vivem essa relação especial!

Para 2024, as projeções indicam que o setor deve atingir um faturamento de R$ 77 bilhões, representando um aumento de 12,1% em relação a 2023.

Desse total, o segmento de pet food (alimentos industrializados para animais de estimação) é responsável por R$ 42,3 bilhões, correspondendo a 54,9% do mercado. A venda de animais por criadores representa R$ 8,1 bilhões (10,6%), produtos veterinários (pet vet) somam R$ 8 bilhões (10,4%) e serviços veterinários alcançam R$ 7,5 bilhões (9,8%).

Em termos de canais de venda, os pequenos e médios pet shops continuam dominando o varejo, com previsão de movimentar cerca de R$ 37,5 bilhões até o final de 2024. Clínicas e hospitais veterinários representam aproximadamente 18% do faturamento, totalizando R$ 13,8 bilhões, enquanto as grandes redes de mega stores pet devem faturar R$ 7,2 bilhões, ou 9,4% do total.

É importante notar que, apesar do crescimento robusto, o setor enfrenta desafios, como a alta carga tributária sobre produtos pet, especialmente alimentos, que pode chegar a 50% do preço final ao consumidor. Essa tributação é significativamente superior à de outros países, como os Estados Unidos, onde os impostos não ultrapassam 7% do preço final.

Baseados nesses dados, os especialistas da BARE International foram ouvir dos tutores suas experiências e emoções nesses relacionamentos tão ricos e profundos.

Os brasileiros têm demonstrado um amor especial pelos seus companheiros de estimação, e nossa pesquisa com 707 respondentes traz um panorama curioso sobre os lares que convivem com animais. Confira alguns destaques:

Você tem PETs em casa? A grande maioria dos respondentes (86%) afirmou que possui um PET em casa. Esse dado reflete como os animais de estimação estão profundamente integrados ao cotidiano das famílias brasileiras. Por outro lado, 14% declararam não ter um PET, possivelmente por questões de estilo de vida, falta de tempo ou outros fatores.

Quais são os animais mais comuns? Os cães são os preferidos, presentes em 55% dos lares, reafirmando seu papel como “o melhor amigo do homem”. Os gatos aparecem em seguida, com 31%, demonstrando um crescimento significativo como companheiros ideais para ambientes urbanos e menores. Outros tipos de pets também têm seu espaço: pássaros (7%) encantam por sua beleza e canto, enquanto peixes (3%) e roedores (3%) oferecem companhias mais discretas. Anfíbios e répteis completam a lista com 2%, representando escolhas mais exóticas e menos convencionais.

Nomes de humanos: uma tendência em alta? Entre os que possuem PETs, 61% disseram que seus animais têm nomes de pessoas. Essa escolha reforça a ideia de humanização e proximidade, onde os bichinhos ganham nomes que remetem a integrantes da família. Os 39% que optam por nomes mais tradicionais ou criativos mostram que, mesmo assim, existe um carinho especial na seleção de como os chamamos.

Como você define sua relação com seu PET? Mais da metade (61%) dos respondentes considera que tem uma relação totalmente humanizada com seus PETs. Isso significa que esses animais são vistos como parte integral da família, recebendo cuidados, atenção e até mesmo direitos que antes eram reservados apenas aos humanos. Por outro lado, 39% mantêm uma relação mais tradicional, enxergando seus bichinhos com o papel original de companheiros, sem deixar de lado o carinho e a responsabilidade.

Presente de Natal: eles também ganham! A temporada de festas é um momento especial para todos, inclusive para os PETs. Mais da metade dos tutores (58%) afirmou que pretende comprar um presente de Natal para seus companheiros. Isso reforça como os bichinhos têm um papel significativo nas celebrações familiares. Entre os 42% que não planejam presentear, fatores como preferências pessoais ou até questões financeiras podem influenciar essa decisão.

Investimento em presentes: Quando se trata de gastos, os resultados mostram uma diversidade de comportamentos:

  • Até R$ 50: 35% preferem presentear de forma mais contida, mas sem deixar o gesto de lado.
  • De R$ 50 a R$ 100: 42% representam a maior parcela, equilibrando custo e carinho.
  • Acima de R$ 100: 10% mostram que estão dispostos a investir mais.
  • “Quando é para meu PET, não economizo!”: 14% indicam que o valor é irrelevante diante do amor pelos bichinhos.

Essa disposição para gastar com presentes também reflete o quanto os PETs se tornaram parte essencial das comemorações. Assim como os demais membros da família, eles têm direito ao seu próprio presente sob a árvore de Natal.

Conclusão A pesquisa revela não apenas a forte presença dos PETs nos lares brasileiros, mas também como eles são cada vez mais considerados membros da família, com direito a nomes carinhosos, mimos e um papel central na vida de seus tutores. E você, como define sua relação com seu companheiro de estimação?